A
Sumaúma-bastarda (Araujia
sericifera)
é uma trepadeira perene, nativa da América do Sul, que pode atingir entre os
5 e os 7 metros de altura, ou enredar-se em si própria num emaranhado de
ramos e folhas, como neste caso, embora esteja parcialmente agarrada a uma
grade que encima um muro. Quando se corta qualquer parte desta planta ela liberta
uma desagradável seiva branca pegajosa. É de rápido crescimento, estando nesta
altura em plena floração e já com alguns frutos. As flores, de cerca de 2 cm de
diâmetro, são geralmente polinizadas por borboletas e abelhas.
No blogue “Dias com Árvores” (http://dias-com-arvores.blogspot.pt/2009/09/trepadeira-cruel.html) consideram-na uma
“trepadeira-cruel” por causa do “tratamento que dá aos
insectos: sem ser carnívora, e portanto sem tirar qualquer proveito desse
gesto, usa o pólen pegajoso para os aprisionar; só quando a flor murcha é que
eles se libertam, se não for já tarde de mais para isso”. Os frutos em forma de pera, quando maduros,
podem atingir mais de 10 cm de comprimento e contêm grande número de sementes pretas
agarradas a finos fios sedosos, o que lhes permite uma fácil dispersão pelo
vento quando o fruto, já seco, se abre ao meio e as vai libertando
gradualmente.
Esta Sumaúma nada tem a ver com a verdadeira
Sumaúma que pode obter-se de 3 espécies diferentes de árvores: a Ceiba
pentandra, a Ceiba insignis e a Ceiba speciosa, a que os brasileiros
chamam Paineira, da qual existe um belo exemplar no Jardim da Estrela, em
Lisboa.
Cores fantásticas, principalmente as vermelhas. Lindas todas elas.
ResponderEliminarAbraço
Júlia
Pode-se comer o fruto?
ResponderEliminarTenho uma invasora destas no meu quintal e vou destrui-la porque está a libertar sementes.
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