domingo, 24 de novembro de 2013




VINHA-VIRGEM-DO-JAPÃO

 
 
 
 
A Vinha-virgem-do-Japão, ou Hera-japonesa (Partenocissus tricuspidata), é uma trepadeira lenhosa, de folhagem ornamental e dotada de fortes gavinhas adesivas, que a tornam capaz de se fixar a muros e paredes das casas. Pode crescer até 30 metros ou mais, em altura e comprimento. As folhas são simples, de um verde brihante, com margens serrilhadas, muito semelhantes às folhas da parreira.
 

 
 
No Outono, as folhas, gradualmente, adquirem tons vermelhos e acobreados, antes de caírem no Inverno. As flores são esverdeadas e quase passam despercebidas por debaixo das folhas. Os frutos assemelham-se a pequenas uvas arroxeadas, dispostos em cachos. Está indicada para cobrir muros, paredes, troncos de árvores e cercas. Por cobrir e sombrear paredes esta vinha-virgem é uma alternativa económica para refrescar as casas no Verão.
 
 

 
As folhas, dispostas em escamas, também protegem as paredes das casas e os muros da chuva, funcionando mais uma vez como isolante natural. Caso seja necessário é fácil removê-la, bastando para isso cortar o seu caule principal e aguardar que as gavinhas sequem para, então, a arrancar sem danificar o reboco da parede.
 
 
Há ainda a Vinha-virgem-da-Virgínia, ou Hera-americana (Partenocissus quinquefolia) e a Vinha-virgem-da-China (Parthenocissus henryana), sendo esta última muito menos vulgarizada, mas como as folhas de ambas, nesta altura, já cairam totalmente, não é possível mostrar agora qualquer fotografia. Através da designação científica poderão encontrar no Google imagens de qualquer delas e ver bem o que as diferencia.  
 

terça-feira, 12 de novembro de 2013



TROMBETEIRA


A TROMBETEIRA (Brugmansia suaveolens), anteriormente identificada como Datura suaveolens, é um arbusto que atinge facilmente 2 ou 3 metros de altura. Entre outros nomes populares também é conhecida por Cálice-de-Vénus, Trombeta-de-anjo, ou simplesmente Datura.

 



 
As folhas são grandes, ovais e de um verde muito bonito quando atravessadas pelo sol da manhã. As flores, em formato de trombeta, são pendentes, simples, de cerca de 30 cm de comprimento, com um perfume um pouco inebriante, sobretudo à noite.
 
 

 
 
 São em geral de coloração branca ou amarela, mas já há variedades híbridas de muitas outras cores. Como é uma planta bastante atractiva, mas tóxica, deve ser utilizada nos jardins longe do alcance das crianças.


 




Mesmo os adultos deverão manuseá-la com alguns cuidados, usando luvas e não levar qualquer folha ou flor à boca. Estas fotos foram obtidas em várias fases do desenvolvimento da floração  e  em diferentes horas do dia. Elejo como as mais originais as que mostram as folhas e as flores atravessadas pelo sol da manhã.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013




BONECA-DA-CHINA  2
 

Ontem, 3 de Novembro, fiz mais algumas fotografias desta árvore, aproveitando a sua floração mais abundante e em estádios mais variados, com muitas campânulas já plenamente abertas, resplandecendo à luz suave de uma bela manhã outonal. Vale a pena apreciar, agora, novos pormenores exóticos, ou melhor erxóticos, como comentou neologisticamente, no meu Facebook o Júlio  César Lacerda, orgulhoso proprietário deste original exemplar botânico (Se non è vero, è ben trovato, digo eu).


 
 
 
 
 
 
As flores agrupam-se em conjuntos na extremidade dos ramos, exalam um perfume semelhante ao dos cravos e só abrem plenamente durante a noite. São de um branco amarelado, em forma de trombeta, e o seu comprimento varia entre os 7 e os 12 cm.
 
 
 
 
 

 
Após a polinização as flores caem e começam a desenvolver-se umas vagens muito finas e curvas (entre 45 e 80 cm de comprimento), que parecem cobras, de onde o outro nome popular pelo qual esta árvore é conhecida: Árvore-serpente.